O QUE VER NAS COISAS QUE SÃO
Um amigo que escreve sobre livros fazia referência, há uns dias, a um escritor injustamente pouco conhecido, num dos seus artigos. Não poderia estar mais de acordo quanto ao valor da pessoa em causa. Nem quanto à menção de ser ela mais merecedora de atenção do que muitos que a recebem sem merecimento.
Já a ideia de que parte desse valor deriva das citações implícitas, prova de ciclópicas leituras, me perturba como critério. Não que o duvide, mas se isso bastasse, se não houvesse mais nada ( e não é o caso) teria de me apropriar do comentário que o Rui faz, uns posts abaixo, e dizer que ainda vou preferindo os que nada leram e contudo criam. À conta das leituras têm-se criado e mantido alguns dos blufes nacionais. Alguma coisa mais terá de haver...
Mas isso é apenas a opinião de quem vem de família sem biblioteca própria...
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